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terça-feira, 10 de março de 2009

Os índios do Acre

Navegando pela internet, encontrei no site da biblioteca da Floresta, o qual está disponível aqui no blog, uma matéria sobre os índios do acre, a qual eu achei muito interessante, e tomaei a liberdade de postá-la aqui..




As populações indígenas do Estado do Acre vivenciaram, nos últimos cem anos, um processo histórico que promoveu profundas mudanças nos seus modos de vida. A chegada do não-índio foi sucedida por muitos conflitos e choque com as culturas aqui existentes. Muitas nações que antes existiam não existem mais, muitas línguas faladas não sobreviveram à ocupação não índia na região. As sociedades indígenas acreanas, plurais do ponto de vista da língua e da cultura, são hoje numericamente minoritárias. No entanto, têm muito a nos ensinar, como os saberes e metodologias empregadas no uso dos recursos que a natureza oferece, sem ocasionar devastação.
A Biblioteca da Floresta Ministra Marina Silva propõe a valorização dos povos do saber tradicional presentes no Estado. Para tanto, uma exposição composta por um conjunto de painéis com texto e fotografias das dezesseis etnias indígenas do Acre (Ashaninka, Jaminawa Arara, Katukina, Poyanawa, Madija, Manchineri, Apolima Arara, Jaminawa, Kaxinawa, Nawa, Nukini, Yawanawa, Apolima, Kaxarari, Shanenawa e Arara) traçam um breve relato da história indígena acreana. O desenvolvimento de um acervo temático sobre os índios no Acre também está sendo posto em prática pela Biblioteca como forma de democratizar o acesso às informações existentes. O desafio é ainda maior, pois a Biblioteca, além de ser um espaço de exposição com temas variados (permanentes e temporárias), leitura, pesquisa, promoção de cursos, mini-cursos, palestras e debates, - almeja trabalhar tudo isso como um espaço de promoção do diálogo entre os saberes dos povos da tradição e o saber moderno, da ciência. Esse diálogo será tratado, não no sentido de buscar a cientificidade do saber tradicional e sim no sentido do seu reconhecimento e valorização. A idéia é que a exposição e o acervo caminhem juntos com projetos e ações que remetam o usuário a ter um olhar histórico sobre a diversidade sociocultural acreana. Assim, se espera que os “saberes” indígenas sejam difundidos e valorizados.


2 comentários:

  1. muito bom galera continuem assim, a educação precisa de pessoas como vcs , cfiativas e ousadas. parabéms

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  2. Olá senhores estudantes, parabéns por tomarem em relevãncia um povo que é de fundamental importancia e que é muito esquecido as vezes. Continuem pesquisando, saiam um pouco da internet e passem a ver esse povo pelas ruas da cidade. Muitos acreanos são descendente desses povos.

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